Os impactos da nova posologia de ibrutinibe no tratamento de neoplasias hematológicas
Dr. Fernando Pericole, médico Hematologista no Hemocentro UNICAMP e no Centro de Oncologia Unimed Campinas, debate com a especialista Elaine Lazzaroni, farmacêutica do Instituto Nacional do Câncer (INCA), sobre a simplificação do regime terapêutico proporcionado pela nova apresentação do ibrutinibe. Acesse e confira na íntegra!
O ibrutinibe é um medicamento da classe inibidores da tirosina quinase de Bruton (BTK) que apresenta capacidade de interferir na sinalização intracelular dos linfócitos B e representa uma das principais alternativas para o tratamento de patologias hematológicas. No Brasil, o ibrutinibe possui aprovações para terapia de neoplasias hematológicas como a leucemia linfocítica crônica (LLC) e Linfomas não-Hodgkin, como Linfoma de Célula do Manto, Linfoma da Zona Marginal, Macroglobulinemia de Waldenstrom, além da Doença do Enxerto Contra Hospedeiro (DECH) crônica.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), as dificuldades de adesão ao tratamento representam um dos principais desafios para sistema de saúde em nível global, causando impactos negativos no tratamento dos pacientes e saúde financeira do sistema de saúde. No vídeo, os especialistas debatem sobre as principais vantagens e comodidades proporcionadas pela nova posologia do ibrutinibe, que recentemente se tornou viável através da administração de comprimido único ao dia e, portanto, representa um fator essencial para favorecer a adesão ao tratamento dos pacientes.
O debate ainda aborda de maneira detalhada a importância da simplificação do regime terapêutico proporcionado pela nova formulação de ibrutinibe e as estratégias que devem ser adotadas pelos serviços de saúde para melhorar a adesão do paciente ao tratamento.
Assista ao vídeo: